Falando sobre

Um cartaz como capa de um artigo sobre QAOps
Por Alexandre Carrer 24 de março de 2025
Descubra como escolher a melhor ferramenta de automação de testes para sua equipe. Conheça os critérios essenciais, como suporte, longevidade, integração e custo, e veja uma lista das principais ferramentas do mercado, incluindo Selenium, Cypress, Playwright, Appium, Postman e JMeter. Aprimore sua estratégia de qualidade de software com as melhores soluções!
Por José Neto 23 de março de 2025
Descubra o Bruno, um cliente de API open-source pouco conhecido no Brasil, mas que promete revolucionar o teste de APIs. Neste artigo, exploramos como essa ferramenta rápida, leve e totalmente offline pode ser uma alternativa ao Postman e Insomnia, oferecendo integração nativa com Git, suporte a REST e GraphQL e armazenamento baseado em arquivos. Saiba como instalar, configurar e aproveitar ao máximo essa nova solução para testes de software.
Uma mulher está sentada em frente a um laptop. como capa de um artigo sobre LGPD.
Por Alexandre Carrer 17 de fevereiro de 2025
Introdução A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil em 2020 e trouxe consigo uma série de responsabilidades para empresas de todos os tamanhos e setores. O foco da LGPD é garantir a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos cidadãos, obrigando as organizações a adotarem práticas rigorosas de coleta, armazenamento e tratamento desses dados. Neste contexto, as empresas precisam compreender a importância da aderência à LGPD e como podem utilizar tecnologias, como os testes de software, para garantir o cumprimento dessa legislação e evitar sanções. A Importância da Aderência à LGPD para as Empresas A aderência à LGPD é fundamental para qualquer empresa que lide com dados pessoais. A lei estabelece regras claras para a coleta, processamento e armazenamento desses dados, além de exigir a transparência das empresas sobre como e por que os dados estão sendo utilizados. As principais razões pelas quais a adesão à LGPD é crucial incluem: 1. Conformidade Legal e Evitação de Multas Uma das principais razões para as empresas se adaptarem à LGPD é evitar as pesadas multas e penalidades. As sanções por descumprimento podem variar de advertências a multas que podem chegar a 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Garantir a conformidade com a lei é, portanto, um fator vital para a saúde financeira e jurídica da organização. 2. Proteção da Imagem da Empresa Empresas que falham em proteger os dados dos seus clientes ou usuários podem sofrer danos irreparáveis à sua reputação. A violação de dados pode resultar em perda de confiança por parte dos consumidores, afetando negativamente a lealdade à marca e reduzindo a base de clientes. A conformidade com a LGPD demonstra o compromisso da empresa com a privacidade e segurança dos dados. 3. Fortalecimento da Confiança dos Consumidores A LGPD proporciona aos consumidores maior controle sobre seus dados pessoais, o que fortalece a confiança nas empresas que a cumprem. Ao garantir que os dados são tratados de forma ética e transparente, a empresa cria um ambiente de confiança que pode ser um diferencial competitivo. 4. Preparação para o Futuro Além de evitar sanções e melhorar a confiança dos clientes, a conformidade com a LGPD prepara as empresas para mudanças regulatórias futuras. À medida que as legislações de proteção de dados evoluem, estar em conformidade com a LGPD já coloca as empresas em um caminho mais seguro. Como os Testes de Software Podem Ajudar no Cumprimento da LGPD Os testes de software desempenham um papel crucial no processo de conformidade com a LGPD. Como a lei exige que os dados sejam tratados de forma segura e transparente, a implementação de testes eficazes pode ajudar a identificar vulnerabilidades e falhas nos sistemas que tratam dados pessoais. Algumas formas de como os testes de software contribuem para o cumprimento da LGPD incluem: 1. Testes de Segurança para Prevenir Vazamentos de Dados Os testes de segurança, como os testes de penetração e auditorias de segurança, são essenciais para identificar pontos fracos nos sistemas de TI da empresa. Eles ajudam a garantir que os dados pessoais armazenados e transmitidos sejam protegidos contra vazamentos, ataques cibernéticos e acessos não autorizados. A LGPD exige que as empresas adotem medidas técnicas e administrativas para proteger os dados, e os testes de segurança são uma ferramenta indispensável para validar essas medidas. 2. Testes de Conformidade com a LGPD Testar o software para garantir que ele esteja em conformidade com os requisitos da LGPD é essencial. Isso inclui a verificação de que os dados estão sendo coletados e processados de forma adequada, com consentimento explícito dos usuários, e que a retenção de dados ocorre de maneira transparente e conforme o que foi acordado com os titulares. Ferramentas de testes podem ser usadas para simular cenários e garantir que as funcionalidades atendem aos critérios legais. 3. Auditoria e Monitoramento de Acessos A LGPD exige que as empresas monitorem quem tem acesso aos dados pessoais e como esses dados são utilizados. Testes de auditoria e monitoramento de acessos podem ajudar a verificar se as políticas de controle de acesso e as permissões de usuários estão sendo seguidas corretamente, prevenindo abusos ou usos indevidos dos dados. 4. Testes de Consentimento e Direitos dos Titulares A LGPD concede aos titulares dos dados diversos direitos, como o direito de acessar, corrigir, excluir ou transferir seus dados pessoais. Testar as funcionalidades que permitem que os usuários exerçam esses direitos é uma etapa fundamental para garantir que a empresa esteja operando em conformidade com a lei. Os testes podem ajudar a validar se as interfaces de consentimento e os processos para solicitação de direitos estão funcionando corretamente e de forma acessível para os usuários. 5. Validação de Políticas de Retenção de Dados A LGPD impõe restrições sobre quanto tempo os dados pessoais podem ser retidos pelas empresas. Testes de software podem ajudar a garantir que as políticas de retenção e eliminação de dados estão sendo implementadas corretamente, evitando o armazenamento excessivo de informações e garantindo que os dados sejam excluídos quando não forem mais necessários. Conclusão A aderência à LGPD não é apenas uma exigência legal, mas uma estratégia inteligente para proteger a reputação da empresa e fortalecer a confiança com os consumidores. Com o aumento das preocupações com a privacidade de dados, as empresas devem investir em medidas eficazes para garantir o cumprimento da lei. Os testes de software desempenham um papel essencial nesse processo, pois ajudam a identificar falhas nos sistemas e garantir que os dados pessoais sejam tratados de maneira segura e conforme as diretrizes estabelecidas pela LGPD. Dessa forma, a conformidade com a LGPD não só previne sanções, mas também se torna um diferencial competitivo no mercado, trazendo benefícios a longo prazo.
Um teclado de computador para artigo como testes de software ajudam a sua empresa a cumprir a lgpd
Por Alexandre Carrer 17 de fevereiro de 2025
Com o aumento das regulações sobre o uso de dados pessoais, como a LGPD no Brasil e o GDPR na Europa, garantir a conformidade legal tornou-se essencial para empresas que desenvolvem soluções digitais. Os testes de software desempenham um papel vital nesse processo, assegurando a proteção e o tratamento adequado dos dados. Aqui estão os principais aspectos em que os testes podem ajudar: 1. Identificação de Vulnerabilidades de Segurança Testes como penetration testing e vulnerability assessment são realizados para identificar e corrigir falhas que possam expor dados pessoais. Eles ajudam a proteger informações contra acessos não autorizados, vazamentos e ataques cibernéticos, garantindo a segurança das soluções. 2. Validação de Tratamento de Dados As leis exigem que o tratamento de dados pessoais seja feito com finalidades específicas e mediante consentimento. Testes verificam: A coleta de consentimento dos usuários. O armazenamento de dados em conformidade com as finalidades definidas. A exclusão dos dados após o prazo legal ou mediante solicitação do usuário. 3. Privacidade por Design e por Padrão Os princípios de privacidade por design e por padrão exigem que a proteção de dados seja integrada desde o início do desenvolvimento. Testes garantem que funcionalidades como anonimização, criptografia e minimização de dados sejam implementadas adequadamente. 4. Conformidade com Requisitos Legais Os testes de software avaliam se o sistema está preparado para atender às demandas legais, como: Registro de todas as atividades de processamento de dados. Implementação de ferramentas que permitam aos usuários acessar, corrigir ou excluir seus dados. Notificação rápida às autoridades e aos usuários em caso de violações. 5. Testes de Performance e Escalabilidade Falhas no desempenho de um sistema podem comprometer a segurança dos dados. Testes de performance avaliam a escalabilidade do software, garantindo que ele continue seguro e eficiente mesmo sob alta demanda. 6. Simulação de Incidentes de Dados Os testes incluem a simulação de ataques e vazamentos de dados, avaliando a capacidade do sistema de detectar, conter e resolver problemas rapidamente. Isso é essencial para cumprir os prazos legais de notificação e mitigar danos.  7. Auditoria e Monitoramento Testes também avaliam a qualidade dos logs de auditoria e dos mecanismos de monitoramento, que são cruciais para rastrear acessos e atividades no sistema. Isso garante transparência e facilita a identificação de comportamentos suspeitos. Conclusão Os testes de software são muito mais do que uma etapa técnica; eles são uma estratégia essencial para garantir a conformidade com as leis de proteção de dados. Desde a identificação de vulnerabilidades até a preparação para incidentes, os testes ajudam as empresas a mitigar riscos, proteger os dados dos usuários e demonstrar compromisso com a privacidade e segurança. Além de evitar penalidades legais, investir em testes robustos fortalece a confiança do mercado e garante um crescimento sustentável na era digital.
Uma postagem de blog sobre a importância do lgpd para as empresas.
Por Alexandre Carrer 17 de fevereiro de 2025
Introdução A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil em 2020 e trouxe consigo uma série de responsabilidades para empresas de todos os tamanhos e setores. O foco da LGPD é garantir a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos cidadãos, obrigando as organizações a adotarem práticas rigorosas de coleta, armazenamento e tratamento desses dados. Neste contexto, as empresas precisam compreender a importância da aderência à LGPD e como podem utilizar tecnologias, como os testes de software, para garantir o cumprimento dessa legislação e evitar sanções. A Importância da Aderência à LGPD para as Empresas A aderência à LGPD é fundamental para qualquer empresa que lide com dados pessoais. A lei estabelece regras claras para a coleta, processamento e armazenamento desses dados, além de exigir a transparência das empresas sobre como e por que os dados estão sendo utilizados. As principais razões pelas quais a adesão à LGPD é crucial incluem: 1. Conformidade Legal e Evitação de Multas Uma das principais razões para as empresas se adaptarem à LGPD é evitar as pesadas multas e penalidades. As sanções por descumprimento podem variar de advertências a multas que podem chegar a 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Garantir a conformidade com a lei é, portanto, um fator vital para a saúde financeira e jurídica da organização. 2. Proteção da Imagem da Empresa Empresas que falham em proteger os dados dos seus clientes ou usuários podem sofrer danos irreparáveis à sua reputação. A violação de dados pode resultar em perda de confiança por parte dos consumidores, afetando negativamente a lealdade à marca e reduzindo a base de clientes. A conformidade com a LGPD demonstra o compromisso da empresa com a privacidade e segurança dos dados. 3. Fortalecimento da Confiança dos Consumidores A LGPD proporciona aos consumidores maior controle sobre seus dados pessoais, o que fortalece a confiança nas empresas que a cumprem. Ao garantir que os dados são tratados de forma ética e transparente, a empresa cria um ambiente de confiança que pode ser um diferencial competitivo. 4. Preparação para o Futuro Além de evitar sanções e melhorar a confiança dos clientes, a conformidade com a LGPD prepara as empresas para mudanças regulatórias futuras. À medida que as legislações de proteção de dados evoluem, estar em conformidade com a LGPD já coloca as empresas em um caminho mais seguro. Como os Testes de Software Podem Ajudar no Cumprimento da LGPD Os testes de software desempenham um papel crucial no processo de conformidade com a LGPD. Como a lei exige que os dados sejam tratados de forma segura e transparente, a implementação de testes eficazes pode ajudar a identificar vulnerabilidades e falhas nos sistemas que tratam dados pessoais. Algumas formas de como os testes de software contribuem para o cumprimento da LGPD incluem: 1. Testes de Segurança para Prevenir Vazamentos de Dados Os testes de segurança, como os testes de penetração e auditorias de segurança, são essenciais para identificar pontos fracos nos sistemas de TI da empresa. Eles ajudam a garantir que os dados pessoais armazenados e transmitidos sejam protegidos contra vazamentos, ataques cibernéticos e acessos não autorizados. A LGPD exige que as empresas adotem medidas técnicas e administrativas para proteger os dados, e os testes de segurança são uma ferramenta indispensável para validar essas medidas. 2. Testes de Conformidade com a LGPD Testar o software para garantir que ele esteja em conformidade com os requisitos da LGPD é essencial. Isso inclui a verificação de que os dados estão sendo coletados e processados de forma adequada, com consentimento explícito dos usuários, e que a retenção de dados ocorre de maneira transparente e conforme o que foi acordado com os titulares. Ferramentas de testes podem ser usadas para simular cenários e garantir que as funcionalidades atendem aos critérios legais. 3. Auditoria e Monitoramento de Acessos A LGPD exige que as empresas monitorem quem tem acesso aos dados pessoais e como esses dados são utilizados. Testes de auditoria e monitoramento de acessos podem ajudar a verificar se as políticas de controle de acesso e as permissões de usuários estão sendo seguidas corretamente, prevenindo abusos ou usos indevidos dos dados. 4. Testes de Consentimento e Direitos dos Titulares A LGPD concede aos titulares dos dados diversos direitos, como o direito de acessar, corrigir, excluir ou transferir seus dados pessoais. Testar as funcionalidades que permitem que os usuários exerçam esses direitos é uma etapa fundamental para garantir que a empresa esteja operando em conformidade com a lei. Os testes podem ajudar a validar se as interfaces de consentimento e os processos para solicitação de direitos estão funcionando corretamente e de forma acessível para os usuários. 5. Validação de Políticas de Retenção de Dados A LGPD impõe restrições sobre quanto tempo os dados pessoais podem ser retidos pelas empresas. Testes de software podem ajudar a garantir que as políticas de retenção e eliminação de dados estão sendo implementadas corretamente, evitando o armazenamento excessivo de informações e garantindo que os dados sejam excluídos quando não forem mais necessários. Conclusão A aderência à LGPD não é apenas uma exigência legal, mas uma estratégia inteligente para proteger a reputação da empresa e fortalecer a confiança com os consumidores. Com o aumento das preocupações com a privacidade de dados, as empresas devem investir em medidas eficazes para garantir o cumprimento da lei. Os testes de software desempenham um papel essencial nesse processo, pois ajudam a identificar falhas nos sistemas e garantir que os dados pessoais sejam tratados de maneira segura e conforme as diretrizes estabelecidas pela LGPD. Dessa forma, a conformidade com a LGPD não só previne sanções, mas também se torna um diferencial competitivo no mercado, trazendo benefícios a longo prazo.
O agile é a solucao ou a causa de seus problemas em ti ?
Por Alexandre Carrer 17 de fevereiro de 2025
Atualmente todo mundo está obcecado por “Agile”, Scrum, Kanban... Mas quem precisa do “Agile”? Só há um problema: O “Agile” não é uma varinha mágica, mas uma ferramenta. E, como qualquer ferramenta, em mãos ineptas não trarão nenhum benefício, e podem inclusive causar mais danos e problemas que podem inclusive afetar seus clientes como bugs frequentes em produção, prazos de entrega perdidos, entre outros. No nosso dia a dia conduzimos vários processos de auditoria de qualidade em várias empresas dos mais diversos tamanhos e segmentos e adivinhe? Muitas vezes, esses problemas são o resultado de métodos, estruturas e ferramentas escolhidos incorretamente. Mas quais são esses problemas? Várias empresas abordam a implementação do Scrum de maneira muito formal e esquecem do objetivo principal – flexibilidade e velocidade de desenvolvimento . Como resultado, acabam com mais burocracia. Digamos que um desenvolvedor se depare com um pequeno problema, ele definitivamente deveria falar sobre isso na reunião diária da equipe, então ele será solicitado a lembrar sobre isso na Review, além de falar sobre o tópico na Retrospectiva (muitas vezes pode não haver muito o que falar quando você faz isso com frequência, mas em uma a equipe é pequena e bem coordenada). No outro extremo, estão algumas equipes que distorcem totalmente o Scrum e então surgem algumas pérolas como: Reuniões diárias de 1 hora ou mais: Agora, seus desenvolvedores e testadores passam meio dia discutindo quem comeu o quê no café da manhã, e os recursos continuam a ser reduzidos e mais reduzidos; Sprint com escopo aberto: Os stakeholders incluem tarefas adicionais no sprint atual, mas não levam isso em consideração no planejamento. O resultado é uma redução no tempo de teste, prazos perdidos, bugs ausentes, etc., etc. Tem também aqueles times Scrum com 30 integrantes: Tenta imaginar a confusão nas daylis ou nas retrospectivas... Misericórdia! Isso sem contar com aquele Scrum Master que é o “gerente” do time Scrum... Parece familiar? Certamente você já se deparou com outros exemplos em onde “queríamos o melhor, mas acabou como sempre”. Como evitar tais erros? A resposta é mais simples do que parece. Antes de copiar cegamente a experiência de outra pessoa, pense e responda: eu realmente preciso do “Agile”? E quando eu digo Agile, eu me refiro a toda a sopa de letrinhas que vem junto com ele: TDD, BDD, Scrum, XP, Kanban, etc, etc, etc... Vou colocar aqui algumas perguntas que podem ajuda-lo a identificare determinar a viabilidade de implementar uma ou outra estrutura inovadora: A administração e os funcionários da empresa estão prontos para uma reorganização completa para implementar uma nova abordagem? A implementação de um novo modelo muitas vezes requer mudanças significativas nos processos e no comportamento dos funcionários. Você precisa ter certeza de que todos estão preparados para essas mudanças e compreendem sua importância. Sem o apoio dos funcionários, a implementação pode estar fadada ao fracasso. A metodologia escolhida se adapta à cultura da sua empresa? Ignorar a cultura corporativa ao escolher uma metodologia pode levar à resistência à mudança e à redução da eficiência da implementação. Qual problema está sendo resolvido? É importante ter clareza sobre os pontos problemáticos e específicos que você deseja abordar. Esta pergunta ajuda a determinar se a estrutura escolhida realmente resolve problemas reais para o seu negócio ou se você está apenas seguindo uma tendência. Além disso, sem uma compreensão clara do problema que se pretende resolver, será difícil avaliar a sua eficácia. O seu setor e modelo de negócios são adequados para a metodologia escolhida? Nem todas as metodologias são universais e adequadas para todos os negócios. É importante avaliar até que ponto o escolhido corresponde às especificidades da sua atividade. Como as mudanças afetarão seus clientes e parceiros? É importante ter em conta os seus interesses e necessidades e desenvolver um plano para minimizar as consequências negativas. Você tem recursos suficientes (financeiros, humanos, de tempo) para implementar e manter novos processos e uma nova metodologia? A implementação de mudanças muitas vezes requer um investimento significativo. É importante avaliar realisticamente as suas capacidades e certificar-se de que os recursos disponíveis são suficientes para a implementação bem sucedida e maior apoio da metodologia. Você tem experiência com ferramentas semelhantes? Ter experiência com abordagens semelhantes pode facilitar muito o processo de implementação. Caso contrário, será necessário considerar o tempo e os recursos para treinamento dos colaboradores. Há necessidade de mudar e adaptar processos constantemente? Algumas abordagens, como Kaizen e Lean, exigem melhoria contínua e adaptação de processos. É importante avaliar se a sua empresa está preparada para essas mudanças contínuas e, novamente se possui os recursos e a cultura necessários para isso. Como você medirá o sucesso da implementação de uma nova abordagem? Sem indicadores-chave de desempenho (KPIs) claros, é impossível avaliar a eficácia da implementação de uma nova ferramenta. Determine-os com antecedência. Existem soluções alternativas? O que é popular nem sempre é o melhor para o seu negócio. É importante analisar as diferentes opções e escolher aquela que melhor se adapta às necessidades e características da sua empresa, mesmo que não seja a mais moderna ou a mais utilizada. Qual o tamanho de suas equipes e projetos? O Agile é mais adequado para equipes pequenas e multifuncionais. Quão importante é o feedback frequente dos clientes para você? As metodologias ágeis enfatizam a comunicação constante e o desenvolvimento iterativo. Com que frequência os requisitos dos seus produtos ou serviços mudam? Frameworks ágeis são projetados para se adaptar às mudanças. Qual é o nível de confiança e transparência na sua empresa? Agile requer comunicação aberta e vontade de experimentar. Se depois de responder a essas perguntas suas dúvidas ficarem mais fortes e você quiser abordar as mudanças com sabedoria, então pense se você tem processos que já estão funcionando de forma eficaz? Não tente consertar o que não está quebrado. Muitas vezes vale mais a pena complementar e aprimorar seus pontos fortes. Agile não é um dogma, mas um conjunto de princípios. Adapte-os para se adequar a você, procure o que funciona para você. Recorra aos especialistas. Eles serão capazes de dar recomendações competentes sobre o que deve ser mudado sem adorar cegamente a moda.
Uma mulher usando fones de ouvido está sentada em frente a uma tela de computador.
Por Alexandre Carrer 17 de fevereiro de 2025
Muitas pessoas acreditam que, na hora de escolher uma profissão, deve-se confiar nos traços de caráter e, claro, na prontidão psicológica para desempenhar determinadas funções. Esta é certamente a abordagem correta. Mas gostaria de lembrar uma coisa importante: muitas vezes podemos transformar deficiências aparentes em vantagens. Recentemente recebi um relato de uma grande profissional de testes amiga minha que vou reproduzir aqui. Para preservar sua identidade (a pedido dela) vou chamá-la de Maria. Vale pontuar que Maria é uma das melhores e mais competentes testadoras com quem já trabalhei em minha carreira: "Há algo de errado comigo?" Um dos mistérios mais difíceis: por que sou ruim em fazer e seguir planos no dia a dia, mas no trabalho sempre cumpro os prazos? Também vejo pequenas coisas às quais meus colegas nem sempre prestam atenção e não me lembro bem de rostos, mas lembro perfeitamente do título anunciado casualmente de um livro que alguém que conheço gostaria de ler. Quando criança, eu era considerada “inquieta”, desatenta e criativamente inconstante. Meu nome é Maria, tenho TDAH e sou testadora. Recebi (confirmado, mais precisamente, por um médico) o diagnóstico aos 39 anos, percebi que foi ele quem me ajudou alguns anos antes a conseguir uma terceira profissão - ser testadora, e agora me ajuda no meu dia a dia no trabalho.” O que é o TDAH? “TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) não é preguiça ou desobediência. É uma condição neurobiológica que afeta atenção, concentração, impulsividade e organização.” Os estereótipos sobre desatenção, inquietação e impulsividade são assustadores. Mas, na realidade, isto não é necessariamente um problema, mas uma oportunidade . Especialmente na área de TI, onde a atenção aos detalhes e a flexibilidade de pensamento são qualidades essenciais. Pessoas com TDAH são frequentemente ignoradas quando se trata de atenção e precisão. Existe uma percepção social de que eles são incapazes de se concentrar, subestimam a importância dos detalhes e se distraem facilmente. Mas este é um equívoco profundo! Profissionais com TDAH podem realizar uma variedade de trabalhos, inclusive serem excelentes testadores. Sintomas de TDAH Atenção aos detalhes Os testadores devem estar atentos a cada detalhe para identificar erros e bugs. Pessoas com TDAH geralmente apresentam maior sensibilidade aos detalhes. Esta qualidade, combinada com um desejo natural de “ir ao fundo das coisas”, permite-lhes perceber nuances que podem escapar a uma visão mais “padrão”. Conseguem ver essas “pequenas coisas” e muitas vezes a sua atenção é atraída para mecanismos não padronizados do programa. Esse tipo de pensamento ajuda a encontrar bugs em lugares inesperados. Alta concentração nas tarefas. Hiperfoco Apesar da crença popular sobre problemas de concentração, as pessoas com TDAH podem estar muito focadas nas tarefas que lhes interessam. Eles têm conhecimento sobre determinados assuntos ou são muito produtivos quando se sentem motivados e apaixonados por algo. Os testes geralmente exigem tarefas longas e repetitivas que são chatas para a maioria, mas para os testadores com TDAH, esse trabalho pode se tornar uma espécie de “meditação” e, por outro lado, ajudá-los a se concentrar nos detalhes. Fazer testes pode ser estressante, mas pessoas com TDAH tendem a ter muita energia e podem lidar com muito trabalho. Criatividade e flexibilidade de pensamento Testar é uma adaptação constante a novas situações. Exatamente o que uma pessoa com TDAH precisa! Afinal, alternamos fácil e rapidamente entre tarefas e nos adaptamos às mudanças. A capacidade de se distrair pode significar que uma pessoa tenta abordagens alternativas e criativas para resolver problemas. A imaginação forte e uma abordagem não padronizada para a resolução de problemas permitem que você crie novos cenários de teste, verifique o programa de pontos de vista incomuns e encontre erros ocultos. Pensamento crítico Os testadores devem analisar e fazer perguntas. Pessoas com TDAH tendem a ser pensadores críticos e podem facilmente detectar erros e contradições. Tenacidade e perseverança Pessoas com TDAH têm um desejo inabalável de fazer as coisas e não parar até que o resultado desejado seja alcançado. Essa qualidade é especialmente importante em testes, onde muitas vezes é necessário testar a mesma funcionalidade várias vezes para garantir sua estabilidade. Boa memória para detalhes Um dos efeitos colaterais da síndrome é uma excelente memória para detalhes “desnecessários”. Graças a isso, eles podem lembrar e analisar rapidamente uma grande quantidade de informações sobre o programa, o que é especialmente importante ao testar sistemas complexos. Resposta à crise Algumas pessoas com a síndrome TDAH descobrem que têm melhor desempenho em situações de crise do que outras. Via de regra, nesses momentos é necessária toda a atenção dos colaboradores, e a maioria, sob estresse, não consegue se concentrar. Ao contrário de... bem, você entendeu. E o que fazer com tudo isso? Algumas pessoas podem usar essas qualidades a seu favor. Outros podem precisar de estruturas e ferramentas de apoio para desenvolver os seus lados positivos. Maria é especialista em testes e gerencia uma equipe de Qualidade. Aliás, conseguiu entrar na profissão de testador antes mesmo de seu diagnóstico e se encaixou muito bem– Portadores da síndrome de TDAH podem fazer alguma coisa para combater a síndrome? Não muito, mas podem trabalhar com bastante sucesso em qualquer profissão. É preciso criar técnicas para “enganar” o cérebro e um profissional pode ajudá-lo a entender melhor isso. Minha amiga Maria, por exemplo, sabendo de sua dificuldade de se concentrar em uma tarefa por mais de 20 minutos, engana seu cérebro fazendo-o pensar que está distraída. Assim que ela percebe que perdeu o foco, muda para outra tarefa - adiciona algo ao calendário, faz um plano para amanhã, etc. Via de regra, após 1-2 minutos ela pode retornar facilmente ao trabalho. Se tem uma tarefa que não exige intervalos de minutos, liga uma música de fundo. Maria: “Em geral, o TDAH não me atrapalha, mas me ajuda. Aliás, um dos pontos muito importantes é que esse tipo de caráter e hábitos também nos permitem estabelecer contato na equipe: lembro de todas as nuances, comentários, desejos que ouço nas ligações. E o hábito jornalístico de fazer anotações em um caderno paralelamente ao palestrante ajuda muito caso alguém se esqueça de apertar o botão ’gravar‘. A única desvantagem aqui é que sempre há muitas folhas de papel e cadernos ao meu redor. Embora – outra coisa é que nem todos nem sempre ficam felizes com o fato de suas palavras serem lembradas. Um dia um desenvolvedor esqueceu de consertar algo e tentou culpar o fato de o assunto não ter sido discutido e ele não ter conhecimento do problema. Lembrei-lhe sua própria frase e o dia da ligação, e ele relutantemente respondeu: “Exatamente, lembrei-me, agora vamos verificar e corrigir”.” É importante ressaltar que as pessoas com TDAH não constituem um grupo homogêneo. Cada um tem sua própria experiência, pontos fortes e fracos. Alguns podem ter grande dificuldade em se tornarem testadores, enquanto outros se tornarão verdadeiros profissionais. O fator chave não é a presença ou ausência de TDAH, mas as habilidades individuais e o desejo de desenvolvimento. O TDAH ou qualquer outra condição ou diagnóstico que você possa receber não deve ser considerado um obstáculo para uma carreira em testes ou em TI em geral. Pelo contrário, pode tornar-se uma vantagem. Com a abordagem correta e a compreensão de suas características com TDAH, você pode obter grande sucesso em testes e outras profissões de TI. É importante simplesmente compreendê-los, criar condições de trabalho confortáveis ​​e desenvolver seus talentos. E como disse Napoleon Hill" em seu livro: “Mais esperto que o Diabo”: Sua única limitação é aquela que você impõe em sua própria mente".
Uma mulher usando fones de ouvido está sentada em frente a uma tela de computador.
Por Alexandre Carrer 17 de fevereiro de 2025
Imagine a seguinte situação - você esqueceu seu telefone em casa! E agora o que eu faço? Como vou viver um dia sem meu smartphone? Tenho certeza que, mesmo que faça você se atrasar para seu compromisso, você volta para pegá-lo. Na nossa realidade atual é inimaginável você ir a qualquer lugar sem seu Smartphone, quer seja nos momentos de lazer e descontração, quer seja no trabalho. Mas você não faz isso pelo seu telefone em si, mas sim pelos aplicativos que estão instalados nele. São desde um simples joguinho para diversão, até acessar sua conta bancária e fazer pagamentos. Isso sem falar na mobilidade: ninguém mais consulta um endereço no seu guia de ruas, utilizamos o Waze . Ninguém mais chama um táxi, apenas pede um Uber. Mas isso não me surpreendente, porque no mundo moderno, não ter um smartphone pessoal é como não ter mãos. Agora levante a mão quem já teve algum problema ao utilizar algum aplicativo no celular! Quem nunca instalou um app e 5 minutos depois já desinstalou o app por que ele não funcionou, apresentou algum problema ou é difícil de usar? Calma, calma! Um de cada vez! Pesquisas realizadas por diversas instituições de renome em todo o mundo relatam que, problemas relacionados à usabilidade ou que afetam a experiência do usuário são a principal causa do aumento das taxas de churn em aplicativos e produtos digitais. Mas o que é, de fato, a usabilidade? Para Jakob Nielsen, usabilidade é um atributo de qualidade que avalia a facilidade de uso de uma interface e também se refere a métodos para melhorar a usabilidade durante o design. Usabilidade e UX são a mesma coisa? Ainda segundo Nielsen, a experiência do usuário (UX) é um conceito que engloba todos os aspectos da interação entre os usuários e uma empresa, seja no ambiente online ou físico e é definida como: A contemplação das necessidades dos usuários sem confusão ou incômodos A simplicidade e a elegância que resultam em produtos que são uma alegria de possuir e usar Nielsen é considerado um dos criadores da engenharia de usabilidade, uma disciplina que visa tornar os sistemas mais fáceis, eficientes e agradáveis de serem utilizados. Amamos nossos dispositivos Hoje, a dependência dos smartphones só aumenta. Pesquisas mostram que muitos continuam a usar telefones pessoais mesmo quando é impróprio, por exemplo: durante o trabalho, reuniões importantes, etc. Em 2020, pesquisa Global Digital Overview 2020, feita pelo site We Are Social em parceria com o Hootsuite publicou que brasileiro ocupa o terceiro lugar no ranking de populações que passam mais tempo redes sociais, com uma média diária de 3 horas e 31 minutos (https://www.agenciavisia.com.br/news/brasileiro-fica-3-horas-e-31-minutos-por-dia-nas-redes-sociais/). Todos entendemos que em quatro anos a situação só piorou. Então, por que as pessoas acham difícil ficar sem o telefone por pelo menos um dia e, para algumas, até uma hora? O motivo, claro, não está no dispositivo em si, mas nos aplicativos nele instalados. Afinal, sem software é só um lindo “tijolo” .! Ideias de sucesso, ampla funcionalidade e design atraente chamam nossa atenção e consomem uma quantidade significativa de tempo. Alguns aplicativos são projetados para trabalho e negócios, enquanto outros são para entretenimento. A popularidade e a demanda por ambos continuam a crescer de forma constante. Para chamar a atenção dos usuários hoje, os aplicativos devem ser de alta qualidade e oferecer algo novo. O design também desempenha um papel importante – não pode ser ignorado. Após a instalação, a primeira coisa com que o usuário tem contato é a interface. A continuação do uso do novo software depende em grande parte de quão conveniente e atraente ela é. Muitas vezes, os usuários excluem imediatamente um novo aplicativo de seu smartphone . A interface é a cara do produto, cuja organização e consideração determinam a eficácia do trabalho com a aplicação. Portanto, é muito importante testar a interface do usuário para determinar se ela é utilizável e atende aos requisitos. É importante captar a atenção do usuário desde os primeiros minutos de contato com o produto, garantindo uma experiência positiva. No entanto, esta tarefa está repleta de dificuldades ocultas: Interface sem preconceito Ao criar um produto, você inevitavelmente se sente responsável por ele e se esforça para refletir seus interesses e preferências pessoais. Como seria conveniente para você? No entanto, é exatamente isso que pode colocar tudo a perder. É importante que você seja capaz de abstrair suas preferências e focar na criação de uma experiência de usuário memorável. Pense de forma mais ampla - seu produto não se destina a você, mas a milhares ou até milhões de pessoas diferentes, portanto, você não deve confiar apenas na sua experiência. Muito legal e desconfortável A beleza não salvará um aplicativo se seu uso causar transtornos. A usabilidade é um fator chave para o sucesso do software. Verificações adicionais de usabilidade não devem ser ignoradas. É importante realizar uma avaliação da usabilidade com uma equipe especializada: análise do público-alvo, dos concorrentes, identificar as principais preferências dos usuários e não deixar de testar o produto antes de lançá-lo. O excesso de criatividade pode atrapalhar Opções complexas de design de interface podem confundir os usuários. Por exemplo, ao mencionar uma loja online, a maioria apresentará imediatamente catálogo de produtos, descrição, preços e carrinho. Se sua loja parecer muito incomum, os usuários podem não entender como interagir com ela. Portanto, antes de você se desviar muito dos padrões geralmente aceitos, faça uma análise de seu público-alvo, analise as propostas de mudança e se essas serão bem aceitas pelo seu público alvo. Nesse ponto podemos utilizar outra técnica de validação, o teste A/B. Alta produtividade Algumas pessoas acreditam que a produtividade do sistema não está relacionada à usabilidade, mas isso é um equívoco. Erros frequentes e operação lenta de um aplicativo ou site criam uma experiência negativa para os usuários, o que leva a outras consequências desagradáveis. A estética é importante, mas não a principal prioridade de um produto de software. Em Resumo, é impossível fornecer uma experiência de usuário 100% perfeita, mas é algo que sempre devemos perseguir. Uma experiência do usuário de alta qualidade afeta diretamente o quão eficaz, confortável e agradável o usuário interage com o produto. Uma interface bem pensada, criativa e funcional - todos esses pontos determinam se o usuário vai ficar com o produto e utilizá-lo ou ir para os concorrentes. Criar uma experiência de usuário perfeita é um processo que requer atenção aos detalhes, compreensão do público-alvo e testes constantes. Ignorar esses fatores pode arruinar até as ideias mais brilhantes. O desenvolvimento é um processo criativo, mas é importante lembrar que um produto de sucesso é criado para milhões de usuários cujas necessidades e expectativas devem ser baseadas. Eles são a chave para o sucesso.
Um cartaz como capa de um artigo sobre QAOps
Por Alexandre Carrer 17 de fevereiro de 2025
No mundo da TI, assim como na vida, às vezes as combinações mais inesperadas geram resultados surpreendentes. Quem diria que juntar DevOps e qualidade daria tão certo? É como dizem: o que é realmente engenhoso costuma ser simples. Hoje quero apresentar a vocês o QAOps, uma nova forma de pensar testes que está ganhando espaço. Entendendo o QAOps Imagina a cena: o prazo apertando, o cliente pressionando, o time correndo contra o relógio. Desenvolvedores mergulhados no código, testadores caçando bugs e, em teoria, tudo parece conforme o plano… mas no fundo está um caos. Quando chega o momento de lançar o produto, surgem erros que ninguém viu antes. Já passou por isso? O grande problema é a falta de sincronia. Enquanto o teste vai para um lado e o desenvolvimento segue outro caminho, criam-se brechas que impedem a entrega de um produto de qualidade dentro do prazo. É para preencher essas lacunas que surge o QAOps: uma abordagem que integra teste e operações dentro do fluxo DevOps, uma tendência promissora para 2024-2025. Assim, o time todo trabalha em sintonia, garantindo qualidade em todas as etapas. A boa comunicação sempre faz maravilhas. E a união completa entre qualidade e operações dentro do DevOps só potencializa isso. A ideia por trás do QAOps é simples: testadores participam de todas as fases do ciclo de desenvolvimento. Não testamos só no final, mas acompanhamos em paralelo. Pode parecer trabalhoso no início, mas isso poupa tempo, dinheiro e muita dor de cabeça lá na frente. O que é QAOps? O QAOps (também conhecido como QA em DevOps) é, basicamente, ter testes e desenvolvimento andando lado a lado. Nada de testadores esperando o produto final chegar até eles. Estamos no centro da ação, trabalhando próximos dos desenvolvedores e da equipe de operações. É um trabalho que exige interação constante — e isso funciona bem para quem valoriza a comunicação. QAOps, CI e CD: qual a relação? O QAOps se baseia na filosofia de CI/CD — integração contínua, entrega contínua e implantação contínua. Em resumo: CI (Integração Contínua): Os desenvolvedores mesclam o código num repositório comum, e o sistema verifica automaticamente se está tudo certo. Erros são detectados cedo, evitando surpresas desagradáveis mais tarde. CD (Entrega Contínua): Assim que o código passa nos testes, ele fica prontinho para ser entregue aos usuários, com um simples clique. CD (Implantação Contínua): No nível mais avançado, não há nem clique: o código é implantado automaticamente assim que aprovado. Tudo isso acelera o desenvolvimento e reduz riscos. Pense no CI/CD como uma linha de produção para o código: sempre avançando, sempre checando a qualidade. Como funciona na prática? 1. Testes em cada etapa: No modelo clássico, o testador só aparece no fim. Hoje, cada nova funcionalidade integrada dispara testes automáticos. Isso evita acúmulo de bugs no final e agiliza a correção. 2. Ferramentas de automação: A automação é o coração do QAOps. Testes automatizados monitoram continuamente a qualidade do código e reagem rápido a mudanças. Em times grandes, isso é essencial, pois seria impossível testar tudo manualmente. 3. Colaboração total: O QAOps exige comunicação constante entre testadores, desenvolvedores e operações. Participamos do planejamento, ajudamos a definir prioridades e prever gargalos. No fim, a equipe trabalha de maneira muito mais harmônica, tornando o processo mais confortável e eficiente. Benefícios para o time O mais bacana do QAOps é ver o impacto do seu trabalho na hora. Em vez de aguardar o fim do desenvolvimento, você já vai corrigindo defeitos à medida que eles aparecem. Isso reduz a chance de encontrar um bug crítico às vésperas do lançamento e economiza um bocado de nervosismo. Menos estresse? Sim, menos estresse. Claro que não some completamente — mas o fato de testar constantemente e encontrar falhas cedo reduz a probabilidade de ter de lidar com grandes problemas na última hora. É mais tranquilidade para todo mundo. Desafios? Como qualquer mudança, adotar QAOps requer reavaliar processos. Pode não ser simples integrar novas ferramentas de automação e mudar o jeito de trabalhar. Mas se o time (principalmente líderes e gerência) estiver aberto a essa transformação, o resultado vale a pena. Se você ainda não experimentou o QAOps, talvez seja o momento de tentar. Essa abordagem pode melhorar a qualidade do seu produto, deixar o processo de desenvolvimento mais transparente e, quem sabe, tornar tudo mais tranquilo. Voltar ao modelo antigo depois disso vai parecer pouco atraente.
A sign that says ' ia em qualidade de software solucao ou so mais um hype ' on it
Por Alexandre Carrer 7 de fevereiro de 2025
Vejo tantas empresas e profissionais da área de testes e desenvolvimento falando sobre IA como a grande revolução da tecnologia, mas, sinceramente, muitas dessas análises soam superficiais e vazias e convenhamos a maioria dessas "opiniões" são opiniões do chatGPT e outras IA's que estão por aí... Há muito barulho, mas pouca reflexão sobre o impacto real dessa tecnologia no dia a dia das equipes e no mercado. Todo mundo fala das promessas: "detectar bugs automaticamente", "cobertura de testes inigualável", "redução drástica de tempo e custos". Mas será que estamos realmente prontos para integrar a IA de forma estratégica, ou estamos apenas surfando na onda do hype? Aqui vai o ponto que ninguém aborda: a IA não é uma bala de prata. Ela executa tarefas, mas quem direciona a estratégia continua sendo a equipe. E na pressa de adotar a tecnologia, estamos ignorando algumas questões fundamentais. Vamos ser francos: 1) Dados irreais geram resultados irreais – Ferramentas de IA dependem de dados. Se os dados não refletem a realidade dos sistemas, o que sobra? Uma automação linda no papel, mas inútil na prática. 2) Automação ≠ Qualidade – Automatizar 100% do processo não resolve os problemas. A IA não entende contexto, não sente o produto e não analisa o impacto no usuário final. O toque humano ainda é insubstituível. 3) Estamos prontos para o custo da IA? – Ferramentas poderosas demandam tempo e dinheiro: integração, treinamento, ajustes e, claro, manutenção. E no fim, será que o ROI justifica o investimento? Mas o ponto mais crítico é: a IA pode matar a essência do QA? Automatizar tudo sem planejamento ou foco estratégico pode transformar um papel essencial no desenvolvimento – o de garantir a experiência e a segurança do usuário – em apenas mais uma etapa técnica. Isso não é qualidade, é produção em massa. O futuro exige mais de nós, QAs. Não podemos nos deixar seduzir pelo "hype" e esquecer o que realmente importa: qualidade é mais do que eficiência, é responsabilidade.